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CABALGAR

Bombacha campera y alpargatas,
sombrero de ala y pañuelo al cuello,
camisa desprendida mostrando el pecho
y dispuesto a montar a su caballo.

Altivo y bien tusado el tobianito criollo,
ensillado con apero, cabezada y riendas
bien cepillado el pelo y herraduras nuevas,
engalanado para un galope al viento.

El relincho apuraba al jinete que de un salto
cayó de horcajadas sobre el lomo manso
y resoplando el pingo comenzó su trote
hacia cualquier lugar que lo llevaran.

Y ambos van en realidad a lo inmenso
a la vastedad del tiempo de cerros y de campos
a encontrar silencios o acordes montaraces
entre piedras, molles, cocos y pinares.

 

Publicado en "De la espera a lo esperado" 2011

 

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segunda-feira, fevereiro 6, 2012 - 19:01

Poesia :

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Wences

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