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ELECO RESECO

ELECO RESECO
...Autor: JOEL FORTUNATO REYES PEREZ

Con el vestido tendido del almendro,
En la voz vespertina del arrullo,
¡Habla una helada noche!
La luna, tibia, bajo el ciprés,
Sintiendo, al tiempo, en cada hoja,
De la raíz melodías nocturnas,
De las ramas coros de flores,
Del tallo, carnes, vegetales siderales,
Sintiendo
Endomingarse
Arsenales
Esteparios
Ósculos..

¡Eleco reseco quedó!
En
La raíz de humedad enamorada,
¡Arido pelaje del estruendo!
Rígida mejilla de una mueca,
¡Armazón de las tinieblas enrojecido!
¡Eleco reseco quedó!

Por
El
Balcón brumoso de una nube,
Dónde
¡Están, desnudos, los instantes!
Instantes
Del olvido en la ceniza
Instantes sin fondo, interminables crepúsculos...

¡Eleco reseco!
Está
En las plazas indiferentes
Está
En los ejemplos prematuros
Está
En los íconos en llamas
Está
En las piedras deshabitadas...

¡Re-Se-Co-El-Eco!
Con
El
Crudo vestido de la espina
Con
La
Escritura de la calle sóla
Con
Los
Marchitos aromas petrificados
En
La
Voz vespertina de los cristales
Dónde
El descrucificarse agrieta más
¡Las cuerdas amargas del silencio!
En
La
¡¡ Voz__De__La__Sequía__Vestida...!!

:::Autor.- JOEL FORTUNATO REYES PEREZ

Autor: "POEMAS CERCANOS" Editorial Palibrio
Lea más: http://www.latino-poemas.net/modules/publisher/article.php?storyid=7731#...
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives

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sábado, janeiro 26, 2013 - 03:10

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