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Cuando llora el polvo

CUANDO LLORA EL POLVO
Autor: JOEL FORTUNATO REYES PEREZ

Es el tiempo sin dioses
Cuando todo ha cambiado
El codicioso futuro nos traga...

Es el polvo que se cree hombre
Es el dolor que se ve insensible
Sangre que cuando se seca se olvida...

El hombre del corazón de piedra
Párpados siniestros...
Hambre de poder sin compasión...

Engaño en cada esquina
Letanía mercantil, viento fúnebre
Suelo de fango y vanidad!!!.

Un río de palabras huecas
Lágrimas frías, risa de burla...
Arcilla solitaria sin esperanza
Es cuando llora, llora el polvo
Sus arenas, sus ojos, sus hijos..

Hijos que asesinaron
Que ya no están
Que ni en las memorias viven
Son colaterales, son historia...

La historia que se presenta
Que fallece y reverdece vacía!!!

Por JOEL FORTUNATO REYES PEREZ

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quarta-feira, fevereiro 27, 2013 - 03:40

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JoelFortunato

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