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Asurcada Jerigonza

ASURCADA JERIGONZA
Autor : JOEL FORTUNATO REYES PEREZ

Por estar arguyendo y oír huyendo

Por no ser del cielo un azul
fingido lago con sangre
la luna elocuente demente
da vueltas y vueltas dormida.

Y así argüiría sin averiguar

En el polvo disimulado de la noche
tiene nuevas máscaras de hormiga
en el silencio perfumado
en el prólogo patibulario.

Aquéllo que habría argüido al llegar

De ahí al engaño uniforme
el unicornio informa inconforme
acariciando la mejilla del guijarro
en las curvas del cometa viudo.

¡ Dónde arguyera una hoja !

¡ Cuántos cactus hay exactos !
Piensan del vértigo hablando
Tan dueños de núbil nieve
¡ Qué sale del huevo caliente !.

Y arguyese ser lo que no es

Porqué al espejo desnuda el reflejo
la marea en un caracol tierno
del luto provocado añejo
en el cenicero sincero...

¡ Porqué arguya dice cualquiera arguyendo !

Autor : JOEL FORTUNATO REYES PÉREZ

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segunda-feira, novembro 18, 2013 - 05:52

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