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EGREGIO CONGENIAR

EGREGIO  CONGENIAR
Autor : JOEL FORTUNATO REYES PEREZ

Mudas
las
sombras
dicen :
O sigues
igual
¡ Qué esa luz !
ciega
al grito
¡ Qué no ve !
deslumbrado
Sin voz
Sin pez
Tal vez
Mudo
De escamas
Acolchonadas
¡ Nudo !
De albas
ennegrecidas
intimidades
intimidadas
interfoliadas
interjección... Intermitente...

¡ Oh, vaya !
Egregio
Congeniar
Tornasolado
engendro... ¡ De la nueva luz !.

Mudo nudo
Desnudo
Al callar
O cambio
Al desnudo ruido
Al mudarse en voz
¡ Palabreando, ladrando, nadeando !
Por
El nudo de lengua y silencio.

¿ Mudo o sigo igual ?
Sordo, dices que te preguntas...
Hablando
del
silencio
a
otros
peores sordos, ciegos y mudos.
¡ Camarero sin cámara ni recámara !
En
El acuario... ¡ Camarones !
De
Los
Camaleones
Sin sábanas
Sin almohadas
Sin rones
Sin leones
¡ Callados, aún con callos !
Del
Caos
Provocado
Bajo
Una
Claridad
De estrellas
destilando
cadavéricas
letras
¡ Sin sonido !
¡ He ahí hermandad hipócrita !
Hilo homicida
Honorable horror
Hoy
Huésped...

Y mañana
¡ Mudo !
¿ O sigo igual ?
Dices :
¡ Qué me pregunto !
Si te preguntas...
¡ Nada sé !...
Y si lo sé... ¿ Mudo acaso mi silencio en palabra ?
¿ Cómo, cómo, cómo ?
Letra... ¡ Ni alfa, ni omega !
Soy analfabeto...
Como una letra
Sin sonido...   Herido hoy he hervido hielos humeando hostiles...

Autor :  JOEL FORTUNATO REYES PEREZ
 

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terça-feira, janeiro 14, 2014 - 04:44

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