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LA MORADA DEL ECLIPSE

LA MORADA DEL ECLIPSE
...Autor: JOEL FORTUNATO REYES PEREZ

No antes del éter indecible
Uno en épocas ejercitaba máquinas
No torciendo los cirios cordiales
Por el homenaje del palacio sílabas
Uno filtrando las espaldas apacible.

I___¡ Habitación del carmín azuloso !___I

Uno pala y rastrillo musculoso
Por estar prometiendo al candil flancos
No al vaivén implacable de designios
Uno entre fieles litorales y asombros
No del mártir pulido y metálico.

II___¡ Zumo del sol rojinegro !___II

Por el cobarde sufrido del tormento
Uno del denso fondo vibrante
No bailarín del trampear arde
Uno del estanque del mimbre
No propalando al solemne hechizo.

III___¡ De la mora viendo al cielo !___III

Uno entre los techos, sembradío de muletas
Por toda la atmósfera del gas mórbido
Uno mansión frugal del alto abrojo
No sólo ramillete del mal absorto
No deberían estar agonizantes hospitales.

IV___¡ Eclisa, encarnado, asteroideo !___IV

Uno de la vítrea cárcel ingrata
Por ser indolente y abrumada
Uno de la subterránea consumida
Por ser pubertad y resina
Uno de la leña desdeñosa.

V___¡ Ecmnesia, del, obscurantismo !___V

No son los émulos viandantes
Por las rúbricas de harapos
Por estar impregnados vástagos
Uno será de los mordiscos
Uno siendo de los asteriscos.

Del
Eclipse
La
Morada
Infinitas existencias...

___Autor: JOEL FORTUNATO REYES PEREZ

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terça-feira, janeiro 14, 2014 - 04:53

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