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DESHECHOS EVIDENTES

DESHECHOS EVIDENTES
Autor : JOEL FORTUNATO REYES PEREZ

Por aquí, muy aquí,
como
en
muchos otros, iguales...
Hemos
y
Somos
Deshechos
Evidentes... ¡ Hechos y solo hechos !
Embalsamadores embalsados emborrascados...
¡ Sí, sí, sólo míralo si puedes, si te dejan, vivo...!
Pues...

Ni en este hueco, ese vacío, cabe fácil
Ni en este río, lleno de ausencias, corre
el olvido con el pasado
de la mano menos mancillada
suave vuelo triste color del silencio
derrama raíces deshojando
castañas
pestañas
de tintos ayeres
de quienes con atención ya no respiran
ya no son ya no están ya se ocultan
se dispersan se distraen se niegan...

Por
El encadenamiento de las secuencias
de los limones ingenuos, y las naranjas
jugosas de carpa, de tiburón, de molusco,
con el mínimo carácter del canguro, del
buitre, del roedor acomplejado y afónico...

Porque
Las ausencias vinieron de arriba
y allá fueron mandadas maniatadas
manipuladas maneadas meneadas
minutos menudos... ¡ A diario !.

Evidentes
deshechos
hechos... ¡ Sólo eso menos que indefensos !

¡ Delirio colirio martirio !...
Río de ausencias en todas partes
Y garras y colmillos lloviendo como nubes
quebradas fragantes porcelanas mieles enemigas.

Autor : JOEL FORTUNATO REYES PEREZ

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terça-feira, janeiro 28, 2014 - 02:38

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