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B.A.N.A.L.I.D.A.D.E.S.

B.A.N.A.L.I.D.A.D.E.S.
Autor :  JOEL FORTUNATO REYES PEREZ

Mientras
Las
Alondras
Tejen al perfume
El escándalo y la espuma
Miente
Aventurera
Nave
Aburbujada
Brujuleada
Zarza
De pálidos lamentos
De ligeros corredores
Banalidades banalidades banalidades.

Entre los párpados del aire
y la sed que ahoga
Entre las noches del fuego
Y la risa que sufre

La indiferencia del ojo sombrío
La interferencia del oro sobrio
La insuficiencia del ogro umbrío
La insistencia del odio impío...

Atrapado
Entre la flama y la ceniza
Atrapado
Entre la memoria y el olvido

Liberado
Más allá del tiempo dormido
Más allá del cuerpo querido
En la definición razonable
En la defunción estable
Liberado

Banalidades
Preocupantes
A veces
Solo
Un reflejo
Sin espejo
Ni consejo
Errático
Selvático
En
El
Ático... ¡ Simpático !.

Autor :  JOEL FORTUNATO REYES PEREZ

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sábado, maio 3, 2014 - 00:23

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JoelFortunato

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