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Alimento inútil

Alimento inútil

El caldo lacta mieles en las horas
derritiendo labiales los minutos
suculentos acabando las noches
del cuerpo el amor que falta
en el pulso de las gemas a fuego lento
en el frente de la dicha radiante fácil
de lejanías la creciente siente
el sabor sublime del aroma
de las huellas que purifica
¡ Hojas ramas tronco !.

Donde el futuro ya no tiene pasado
Y calla habla grita
Donde el pasado ha muerto ignorado
Ve observa escudriña
Donde el camino no tiene salida
Piso paredes ni techo...
Ni recalienta
Ni entibia
Ni refresca.

El caldo incendiando la lengua
Enmudece el espíritu yerto
Al silencio que es más que fracaso
A la voz que es menos que palabra
Golondrina halcón águila
¡ Lactando mieles de amargura !
Cóndores palomas gorriones.

Autor : JOEL FORTUNATO REYES PÉREZ

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sábado, julho 12, 2014 - 05:06

Poesia :

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JoelFortunato

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