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D.E.S.C.A.R.A.D.O.S.

D.E.S.C.A.R.A.D.O.S.
Autor: JOEL FORTUNATO REYES PEREZ

Allá donde el mármol arde ajeno
el alma perece ponzoñosa célebre
tendido el cuerpo en la carne dura
del rostro miserable cautiverio.

___ Acaso...

¿ Desayuna la noche el sol a oscuras
las hojas del otoño los pies clavando
espinas durmiendo en labrado estaño
con la mesa derribada en primavera ?.

___ Será el ocaso...

¡ Quién sangriento el suelo cuelga al cielo
feroz tirano con velos rojos !.
¡ Porque al aire resplandece envenenando
el agua profanada por sus errores !.

___ Acosado...

Desciende aletargado por la niebla
el lánguido pincel por los tormentos
de los pálidos colores en desventura
aguardando al confidente tierno lienzo.

___ Acusados...

Por el ramo de ceniza que transpiran
el perpetuo suplicio al que enmudecen
los confines de las aguas del olvido
en las caras hechas lágrimas a mares.

Autor : JOEL FORTUNATO REYES PEREZ

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sábado, agosto 2, 2014 - 17:18

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JoelFortunato

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