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Estoy, me voy

Lo sabía,
los sueño se repetían
sin la alegría  de vida.

¿Qué puedo hacer?
¿Cómo olvidarte?
Solo aprendí a amarte.

Yo, un árbol sin raíz,
sin amuleto que perdí,
cimientos que desprendí.

¿A dónde voy?
¿Quién soy?
¿Dónde estoy?

Muero, duermo.
Estoy, me voy.
Sonrío, vivo.

Autoría: Maria Cruz Pérez Moreno

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segunda-feira, agosto 4, 2014 - 16:03

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