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PARADIGMA CONVEXO

PARADIGMA CONVEXO
Autor: JOEL FORTUNATO REYES PÉREZ

Las pasiones de luto desayunan
decadente decencia decididas
con polvo quieto en la lengua
pródigo producto y proeza
crucificada escoba en la sombra
rumor rústico rol ronca rutina
del aliento en la penumbra ralo.

Sólo la penumbra sabe del pelambre
habitual habla del hambre alambre
del hombre mudo cada vez menos
labranza lacónica largura lastimosa
en cuerpos de aire, negrura y harapo
del día carne menos pensado hoyo
en la eternidad sin dentadura dura.

Perfil del decoro en secreto alfil
balanza bálsamo barrote bendito
en la piel siniestra sedienta gota
cercana ceremonia cereza cierta
entre los sudores perfumados hoy
elegantes embotellamientos éticos
con la fuerza cálida del hilo y hielo.

Aplaudiendo con corbata en la mesa
hundiendo tenedores y detenidos
por la torturada tortuga volátil hoja
de las flautas puras del tambor mudo
al vuelo del roble anhelado fascinar
a la última justicia de la tumba feroz
con la soledad que ruge raudo lector.

Autor: JOEL FORTUNATO REYES PÉREZ

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terça-feira, setembro 27, 2016 - 05:50

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