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SOLITUD INSÓLITA

SOLITUD INSÓLITA

Autor: JOEL FORTUNATO REYES PÉREZ

Manjares fáciles sueñan rústicos
hogares en su ausencia persistentes
más que la pizarra mármol fino
con las ruinas de largo suspiro
con la salida que encierra
al jaspe y carbón un mismo vaso.

La música
celeste
nada es
sin
terrestre
oyente

La apasionada nieve anonadada queda
con la muerte adormecida en brazos
que marchitan al olvido caricias
que amorosos colosos arredran
circundando corrientes balidos
en bólidos astros retorcidos.

Aún
sin
entenderse
se
comprende
al sentir

Con trémulas esferas y pompa
mudanzas y ternura agonizando
por el infausto gozo cuando crece
rico el firmamento
y estrellas mutantes
con los susurros que mecen.

Aprender
lo posible
es imposible
si no
se
quiere

Por reverberar nacarado
cada esplendente descaro
cada resplandeciente hueco
cada abismo sonriendo
dónde el eco al éter va dejando
Sólo soledades solas...

Autor: JOEL FORTUNATO REYES PÉREZ

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terça-feira, dezembro 27, 2016 - 21:29

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