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EL ALCANFORERO

Supe descansar a la sombra de un alcanforero,
acompañado de un amigo.
Y supe que el mismo alcanforero fue cobijo
de mi padre también acompañado.

Árbol gigante, laurácea sombra y mi padre…
Vivos impulsos que llevaron mi deseo a plantar
allí, cerquita del rancho y de sus cerros amados
el árbol de alcanfor, tan vivo en mi memoria.

Sólo veo su delgado tronco y sus hojas pecioladas
en brillante verde y aun sin flores
de ese blanco amarillento que yo evoco.
Y veo aquella magia que colgaba de mi cuello niño
protegiéndome de algunos males.

Mas lo imagino ya inmenso atrapando miradas
y proyectando su sombra a una charla amena
donde estaré con mi padre y su abrigo perpetuo.

Aquellos amigos no estarán, como él murieron.
Pero a ellos los he dejado aislados del recuerdo.

De mi libro “De poemas que morían” 2017  ISBN 978-987-4004-38-3  

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terça-feira, setembro 12, 2017 - 07:09

Poesia :

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Wences

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