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Cataventos

- Cataventos -

As bandeirinhas coloridas
indicavam o vento norte
um homem semeava ventos
para colher tempestades

Os cataventos eram a alegria das crianças
o moinho de vento abrigava encontros amorosos
beijos calorosos vieram depois da infância
os carinhos ficaram na memória

As tempestades viriam na idade adulta
crianças brincavam com seus cataventos
absorvendo os dias, congelando momentos

Muitos catam dores, outros perdem amores
ventos sopram nos pomares
catam e levam sementes para outros lugares

As crianças catam frutinhas
sobem nas amoreiras
sujam todas as roupas
deixam suas mães doidinhas

Os cataventos brincam com os ventos
fazem eles girar, girar, girar...
correndo de um lado para o outro
os meninos brincam de sonhar

Foram tantos os cataventos
de muitas infâncias que se foram
hoje eles moram em algum lugar,
continuam à girar...

Me fazem esquecer os cataventos
os ventos que semeei
as tempestades que colhi
as mortes que chorei,
os dias tristes que vivi.

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terça-feira, novembro 21, 2017 - 11:47

Poesia :

fabio ferreira do amaral

imagem de fabio ferreira do amaral
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Comentários

imagem de lucio

cata-ventos

Olá, fábio ferreira,
Muito belo teu poema. Lírico e melancólico.

imagem de fabio ferreira do amaral

Agradecimento

Olá amigo, obrigado por ler meu trabalho.

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