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MI ENJAMBRE

A todos mis nietos.

Umbral de risas y de coplas,
cantos invitantes me proyectan
a un mañana diferente.

Un fogón que se apaga
y tantas llamaradas que se inflaman.

Mis anhelos paternales transitan
en esas ilusiones incipientes,
dispersas coincidencias
con las de aquel ser lejano,
carente y niño.

El infantil enjambre,
siempre presente en torbellinos,
sorbe gota a gota mis derrotas
y se las va llevando a que mueran,
allí donde muere el tiempo.

 

Publicado en "De sentires y sentires". 2008

 

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terça-feira, maio 17, 2011 - 23:41

Poesia :

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Wences

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