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ÁRBOL

El otoño te desnuda,
árbol,
y te despoja impío de tu manto,
ávido de luz.

Desprendido
en pequeños jirones
ambarinos
expone tu presencia tiesa,
casi leña, casi muerte.

Mas a tus pies...
un tapiz se mueve
y retoza al viento
y será humus...

La vida pende del milagro...
¡Como tú!

 

Publicado en "De alboradas y de ocasos" 2005
 

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quinta-feira, maio 19, 2011 - 17:30

Poesia :

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Wences

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