O CABRA DA PESTE

I
QUANDEU VIM LÁ DO NORDESTE,
EU NUM ATINAVA EM NADA...
EU ERA SÓ UM CABRA DA PESTE,
FUJINDO DAQUELA SECA DANADA!

VIM PA SUM PALO, PRA EU ERA TODO
UM SONHO...VIM PA ESTA CIDADE...
PA MODE JUNTÁ DINHERO COM RODO,
ERA ESTA TODINHA MINHA VONTADE!

E ESSA VONTADAINDA CANTINUA...
PRUQUÊ AGORA ,SÔ MORADÔ DE RUA!
EITIA!MARREU SÔ UM CABRA DE SORTE...

E TENHO MERMO QUE COMEMORÁ!
EU FIRRUNTRATO COM A MORTE...
PA MODE ELA MORRÊ EM MEU LUGÁ!

II

ANTÉ QUE BUTEI A MORTE NO CAXÃO...
NESTE DIA TAVA UM DANADO VENTO...
SÓ SE VIA MUNTIO CHORO E LAMENTO,
E MARRUM MONTE DE ASSOMBRAÇÃO!

ADEPOIS...SILENÇO E MUNTIA SÓLIDÃO!
ERA UM DIA MUNTIO CARMO E LENTO...
DE RÉPENTE, VEIO UM MONSTO VIÓLENTO
E LEVANTÔ MUNTIA POERA DO CHÃO!

HOME! ANTÉ PARECIA UM TORNADO,
QUE SÓ SE VÊ EM FIRME DE TERRÔ!
ADEPOIS... VI O CAIXÃO SÊ LEVADO

NO ÁR... COM A FERA DENTO SEM TEMÔ...
DO ARTO ELA DIZIA:A MORTE INDA SÔ!
ARRESPONDI:APOIS:EU SÔ VIDA E AMÔ!!!