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O Nascimento da Borboleta de Ouro
Dedicado carinhosamente à minha querida Lívia Rosa Lopes
Contemplando o nascimento da Borboleta de Ouro,
A Menina, maravilhada, como quem bate palmas,
Tomada por imensa alegria e encantamento,
Pergunta aos Pais como isto foi possível.
Como aquela lagarta branca e cabisbaixa,
Que caminhava com lentidão
Entre uma folha e outra,
Pôde tornar-se tão Bela e Formosa?
Como aquele ser que apenas rastejava
Pôde tornar-se a Graciosidade de Asas Douradas,
Que voa pelos Céus Iluminados,
Indo de flor em flor em vôos elegantes?
Então os Pais, sorrindo e contentes, responderam
Que ela se tornou esta Estrela de Luz
Justamente porque ela acreditou em Sua Vida,
Porque ela manteve uma fé inabalável em Seu Ser.
Enquanto ela via os pássaros a voar,
Ou os insetos a zunir para todos os lados,
Ela, a lagarta, não se entristeceu, continuando
A alimentar-se conforme os desígneos de Seu Coração.
Enquanto todos pareciam estar se divertindo,
Cantando, trabalhando, brincando e amando,
Ela, a lagarta, com fé em Si Mesma,
Retirou-se e fechou-se em seu Casulo.
É verdade que também teve momentos de dúvidas,
Perguntando a Si Mesma o que fazia naquela Caverna Escura;
Por vezes até chorou, não compreendendo
O que se passava ou a razão de tudo aquilo.
Acusava-se de vez em quando de estar fugindo da vida,
Ou de ter nascido com algum problema genético
– Sim, as lagartas também se preocupam com isso! –,
Mas persistia naquilo que sentia ser o Seu Destino.
E de tanto meditar na Essência de Si Mesma,
Livrou-se dos sonhos dos outros seres vivos,
Tanto dos pássaros e dos insetos,
Como também até de outras lagartas, mais fortes e vistosas.
Permaneceu lá, meditando concentrada em seu Coração,
Sentindo mudanças sutis em todo seu Ser,
O seu organismo transformando-se
Como se uma doce energia fosse modelando-o.
Eis então que, como que por divina mágica,
A lagarta, que estava cintilando em Autêntica Fé,
Sentiu que aquele era o momento de fazer força
Contra o Casulo que lhe era agora incômodo e apertado.
Abriu então suas Asas de Ouro Solar,
E, como uma estrela em chamas,
Alçou o seu primeiro vôo, tão naturalmente
Como se ela sempre tivesse sido uma Borboleta.
Os pássaros que a viram julgaram-na divina,
Os insetos, em perplexidade,
Não sabiam de onde ela havia tirado
Aquele par de asas, como as de um Anjo de Luz.
As demais lagartas fitavam-na das folhas verdes,
Com alguma vaga intuição a indicar-lhes
Que aquela Borboleta de Ouro
Era o futuro reservado a cada uma delas.
Não imaginavam como seria possível
Tornarem-se tão esplêndidas como aquela Borboleta,
Só sabiam que ansiavam em muito
Pelo Processo que as conduziria até Ela.
Algumas das lagartas até rezavam
Para a imagem da Borboleta de Ouro,
Acalentando em seus Corações
A doce Presença daquele Ser de Luz.
E as que faziam assim
Já adentravam o Casulo
Em Felicidade de Encantamento,
Contentes pelo tão aguardado momento.
Fluiam na Divina Experiência
Sabendo que tudo estava certo,
Que mesmo que não compreendessem,
Havia quem compreendia e as protegia.
Esta é a História Sagrada
De todas as Borboletas,
Não apenas da Borboleta de Ouro,
Como também das de todas as Cores.
Esta, minha Menina Linda,
Falavam os doces Pais,
É a História de todos nós,
A História de toda a Humanidade.
Que temos de aprender a Confiar
Na sacralidade de nosso Ser,
Que Ele nos conduzirá carinhosamente
Para um incrível futuro de Luz.
Um futuro que nos dará Asas
Como que pela ação de um Milagre,
Que nos encerra em um Casulo
Para nos tornar Sagradas Borboletas de Ouro.
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