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O NATAL NA BERLINDA

Abobrinha quando nasce,
Esparra as ramas pelo chão.
Guardo meu pai no peito
E minha mãe no coração...

“Criança na TV esperança, isso sim, que é solução. Ligarei e doarei.
Que azar! O sinal fechou e têm algumas delas ali.
Ainda bem que meu vidro é elétrico e fumê.
Havia um vizinho no elevador? Não vi, não sei.
Existe um indigente no viaduto e um portador de transtorno mental
Na marquise? Huumm... Isso não é comigo. Me tire de problemas.
O portador de necessidades especiais está tentando pegar o ônibus?
Coitado! Adoraria ajudar, mas estou com muita pressa.
Crise econômica mundial: Pânico!!! Não poderei trocar de carro esse ano.
E a parcela de meu apartamento, como ficará?
Meu time vai mal no campeonato; Meu cão não quer comer; Meu filho
Apanhou um resfriado; Meu contra-cheque veio errado... Mas que droga! Parece
Até que não sou filho de deus.
Lixo tóxico-radioativo acumula-se no planeta?
Fome e miséria se proliferam às margens dos Continentes?
Há guerra entre os povos e uma iminente explosão nuclear? Nada a ver!
Seremos sede do campeonato mundial de futebol.
Bola pra frente, que atrás vem gente.

25 de dezembro, NATAL!
Hora dos discursos, das falácias, das abólbarazinhas...

Francisco Piedade

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sexta-feira, dezembro 4, 2009 - 21:10

Ministério da Poesia :

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