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Outro
Pular uma página e não lê-la,
Ser assim
Desconhecido a ponto de desconhecer
Nem querer saber
Perder a significância,
De vez tão importante!
Que raiva que droga que merda
Os dois olhos são always vestidos em máscaras do cone
Buscar na noite tendenciosa cegueira?
Enfim algum silêncio parado tenta dizer algo...
Precisar de choro, tristeza, não de alegria!
Não pedir perdão e nem ninguém perdoar
Sabes muito bem disso!
Entrar na figura disforme da pintura
Sem escapatória continuar lá,
Mas enganar a deus e ao diabo,
Devorar santos e estuprar as lendas
Para arrebentar a algema que fere e aprisiona magros braços,
Desesperado por uma eterna volta
Sem pinças e sem alfinetes que aparentam demônios copulando...
Sem clemência
Vem o descobrir da noite
& o sudário da treva
Éramos velas que nunca conseguiríamos acender-nos
Na estrada da busca & da existência
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Ministério da Poesia :
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