CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Pés em fuga
Um ser que pula nu do ventre da mãe
O ontem me destruiu por inteiro.
Desdobro-me ao máximo
E dobro as buscas pelo meu corpo
Eclipsas a lua com a pupila dos olhos
A cabeça decapitada que aparece ao espelho é irreconhecível
Zunidos de metais nos trilhos das idas
Um diamante coberto saliva
Daqueles que babam com visão do tamanho do mundo
Somente nervos e vontades falam
Só mãos com dedos tremulam
A captura do objeto no sobrepujar
Já tentei aprisionar o infinito azul oceano com gostos de mais
No beijo senti o paladar da corola bilabiada,
Minha pupila é o eclipse, vos digo mais uma vez
Uma testa transpira, franze
O feio atordoante voo do mergulho
Das penas em chama
Alguma vespa ferroa com alucinógeno veneno
Que sucumbe dor no aumento multiplicado da decapitação
A década extinta velha torturada pela mãe secular
Queres que contes sua odisséia?
À tona volto ao sangue fervilhante
Na decaída sede pela consangüinidade
O mesmo sentimento que uma vagina ou seio traz
Ilude-me
E eu iludo minha alma bem vestida
Ao meu espírito enterrado à lama
Estou enjoado de ser corpo
E nunca desisto de conseguir
Prazeres mais do mesmo
Da mesma cama
Padre! Maldito padre!
Podes tirar e condenar meu espelho quebrado
Costurado emendado postumamente?
Sou para ti o que o demônio é para com deus.
Declaro meu amor vencido
E o meu ódio vitorioso,
Minha culpa banida
Meu alívio tão esperado
Vagueias pelo trilho incerto
Na distração de pés nos passos
Leva-lhe as mãos aos ombros
Distanásia corredeira atirada pelo outro
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 833 leituras
other contents of Alcantra
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Aforismo | Rubra Janela da tarde | 2 | 717 | 07/30/2010 - 18:42 | Português | |
Fotos/ - | 1963 | 0 | 1.395 | 11/24/2010 - 00:38 | Português | |
Fotos/ - | 2415 | 0 | 1.452 | 11/24/2010 - 00:39 | Português | |
Fotos/ - | 2416 | 0 | 1.340 | 11/24/2010 - 00:48 | Português | |
Fotos/ - | 2417 | 0 | 1.254 | 11/24/2010 - 00:48 | Português | |
Fotos/ - | 2419 | 0 | 1.525 | 11/24/2010 - 00:48 | Português | |
Fotos/ - | 2420 | 0 | 1.285 | 11/24/2010 - 00:48 | Português | |
Fotos/ - | 2421 | 0 | 1.577 | 11/24/2010 - 00:48 | Português | |
Fotos/ - | 2422 | 0 | 1.558 | 11/24/2010 - 00:48 | Português | |
Fotos/ - | 3173 | 0 | 1.381 | 11/24/2010 - 00:54 | Português | |
Poesia/Intervenção | A 3ª última Grande Guerra | 4 | 612 | 03/12/2010 - 15:20 | Português | |
Poesia/Amor | A cama e o sexo | 3 | 535 | 12/10/2009 - 04:04 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | A cama e o sexo | 0 | 1.527 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Poesia/Fantasia | A cama e o sexo | 1 | 1.448 | 04/13/2011 - 01:00 | Português | |
Poesia/Geral | A Capa e o Roubo | 0 | 925 | 10/30/2011 - 00:40 | Português | |
Prosas/Outros | A criação do Demônio Interior | 1 | 1.048 | 04/26/2010 - 19:19 | Português | |
Poesia/Meditação | A hipocrisia do verme | 0 | 1.503 | 11/17/2010 - 23:53 | Português | |
Poesia/Geral | A moça da casa 70 | 2 | 861 | 10/17/2011 - 22:33 | Português | |
Poesia/Geral | A poesia está morta | 2 | 513 | 05/15/2010 - 04:21 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | A prata do mendigo | 0 | 1.575 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Poesia/Geral | A Prata do Mendigo | 0 | 1.236 | 05/18/2011 - 16:21 | Português | |
Poesia/Geral | A privada do gigante | 1 | 794 | 05/09/2010 - 22:32 | Português | |
Poesia/Geral | A privada do gigante | 0 | 610 | 03/30/2012 - 16:31 | Português | |
Poesia/Erótico | À sorrelfa | 3 | 837 | 08/05/2009 - 17:08 | Português | |
Poesia/Geral | Abismo em seu libré | 0 | 2.162 | 12/04/2012 - 00:35 | Português |
Add comment