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Poesia e magia

Abracadabra, o poder está na palavra.
Abra pela aba os meus versos sem lavra.
Sou um poeta-mágico sem o poder trágico,
sendo os meus sentimentos um pó mágico.

Abra cada palavra com a pura emoção.
Sinta as inquietas rimas em sutil locomoção.
Sou um poeta-duende que às vezes está doente,
decrescente e melancólico no bucólico sol-poente.

Abra cada lacre, explorando cada acre.
Veja a beleza do poema vestido em seu fraque.
Sou um poeta-profeta que o amor oferta,
curioso pelo mistério que sempre me afeta.

Abra calada, alma encantada.
Ouça a poesia que está em cantata.
Sou um poeta com os seus poemas,
de um pensar com os seus dilemas.


Fráter Alan Robert – Março 2010

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quinta-feira, março 25, 2010 - 17:29

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