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Um ciclo

Eu nasci para a poesia
tal qual o vapor dágua para a chuva

Na aridez ameaço cair
e quando o faço é em forma de gelo

Eu nasci para a poesia
e perpetuo minha espécie
numa dança chamada dor

Na parceria entre papel e caneta
sou platéia do calado amor

Nasci para a poesia
num silêncio em que magia
é a troca de calor

E a silhueta de quem amo
se descreve beijando outro

A chuva breve...
Desejo tanto
um amor solto

Mas sou mais que isso
Eu sou o ciclo
Elemento disso

Da admiração me vêem em riso
A inspiração sem aviso diz
que eu sou a chuva
vivaz para o deleite lido
Presa à face do íntimo

Eterna
baila com ritmo

Em formas belas
eu caio e fico
Nutro, subo e caio
Na força imprevisível
Nos corpos fixo
tão logo saio

Eu nasci para a poesia
e não aprendi a lidar com o raio

Conduzo
na certeza do erro
a corrente efêmera chamada desprezo

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domingo, janeiro 10, 2010 - 13:49

Ministério da Poesia :

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robsondesouza

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