Gija

Luís Cardoso da Silva Vieira, inscrito na SPA (Sociedade Portuguesa de Autores) com o nº122024 de Pseudónimo ou nome artístico, “Gija” nasceu em N’Dalatando, Município do Cazengo, Província do Kuanza Norte-Angola em 17-06-69 actualmente com 37 anos. Iniciou a sua viagem musical em 1992 actuando em bares, discotecas e hotéis na zona de Lisboa, conheceu o seu produtor Filipe Santo no bar Kinaxixi em Alfama, já extinto, onde tocaram por algum tempo.
Passou maior parte da sua infância em Angola, com um tão sentido apurado para a música desde pequeno que pedia a seu pai para ouvir músicas de Minguito, Prado Paim, Sofia Rosa, África Star, África Tentação, Dimba D’Angola, Teta Lando, N’Gola Ritmos, Duo Ouro Negro…. E tantos outros. Sentiu e enraizou muito profundamente a cultura Angolana, talvez da situação Geográfica da sua terra, e o facto de ter crescido juntamente com povos de sanzalas perto de N’Dalatando o caso de Karianga, nunca chegou a perder a sua Angolanidade. Acredita que a própria terra é divina ao ponto de dar tudo o que existe nela ao ser humano “pois quem bebe da água do Bengo jamais se desliga da terra”… amante dos grupos Autóctones do Norte de Angola da sua cultura e gastronomia, dos espirituais negros, do tribalismo e de um modo geral de todos os grupos existentes. Amante dos instrumentos tradicionais que vão desde os batuques, ao Kissange passando pelas marimbas, na música recebeu muitas influências daquela altura: Prado Paim, Teta Lando, Duo Ouro Negro, como já foi referido. Hoje as influências vão desde o “Blues” de Eric Clapton e B.B.King, ao “Hip Hop” e “Rap”, passando pelo “Zouk”, dos Kassav aos Tabanka da Guiné, Hugt Masekela, Lokwa Kanza. Adora ouvir Paulo Flores, Hélder Tavares “Dérito”, Dom Kikas Yuri da Cunha entre outros, músicos dos quais gostaria de poder vir a trabalhar e trocar ideias. Defensor acérrimo de que todos os estilos musicais provêem de África, pensa que o músico seja qual for o seu estilo, seja qual for o seu país de origem, deverá sempre misturar-se com a sua própria cultura, beber da fonte, aprender com o povo para assim tirar os cem por cento do rendimento necessário da sua própria música para o gosto do público em geral. Defende em linhas directas que todo o músico deveria cantar com alma e sentimento para poder exprimir o que de melhor existe nas suas músicas. Como costuma dizer: “A Música é o espelho da Alma do Artista, ela corre-lhe no mais profundo do seu Ser”. Defende também tudo o que é tradicional na sua terra e em geral em África. Fã do Espirituais Negros e dos sons Étnicos. Tem em mente que os músicos têm um papel fundamental na Sociedade de Ontem, de Hoje e de Amanhã, o músico pode ser um profeta, um fazedor de Amor e de Paz um verdadeiro contador de histórias, cabe a cada um interpretá-lo da maneira que quiser. O que mais gosta de fazer é compor letras e fazer músicas, além de ter o hobbie da pintura. Em 1985 inicia seus estudos de Solfejo e piano numa Escola particular. Dois anos lhe bastaram para ver que o seu instrumento continuaria a ser a Viola, pois sentia-se bem a compor à viola, letras e músicas que lhe davam e dão ainda hoje muito gozo. Gostaria imenso de apresentá-lo na sua terra natal ou fazendo mesmo uma incursão por Angola, visto o seu trabalho ter sido feito para apresentá-lo em Angola. Tendo faltado alguns patrocínios. Teve uma entrevista na revista África Today , esteve no programa “Portugal no Coração” com Merche Romero, também nas Festas de Lisboa em Alcântara. Acompanhá-lo estão os músicos:
Ficha Técnica da Banda
Gija (Cantor e viola ritmo) Angola, Guto Costa (Bateria) Guiné, Mike Trovoada (Percussão) Angola/S.Tomé, Sanhá (Baixo) Guiné, Roberto (Piano) Brasil, NôNô Sousa Dias (Viola Solo e vozes) Moçambique, Filipe Santo (Viola Electro Acústica e Vozes) São Tomé e Príncipe.
O trabalho musical intitula-se de “Muiji Uami” as “Minhas Origens” a “Minha família”, é composto por 9 temas incluindo 1 instrumental “Muxima”, Popular de
Angola em nova versão. Os temas que compõem o seu trabalho são: “Baia de Luanda (ParteII) ”, “Muiji Uami”, N’Dalatando”, “Mamã África (Gakuandala Kiavulu) ”, “Pangue Ami”, “Juntinho a Mim”, “Mano Né”, “Muxima” nova versão e “Muxima instrumental. Com dedicatória a seu pais, à sua terra natal e ao povo Angolano. É edição de Autor, o nº CD-0008/05 Equa-Som.
Para algo mais podem pesquisar e trocar impressões ou mesmo para espectáculos em E-mail: gija.69@hotmail.com,ou no Youtube com mais videos da banda em Gija na RTP1. Para o Telm: 96 330 18 11, site: (Com alguns trechos musicais a darem no próprio site) www.gija.artistaspt.com .