CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Vitória Aparente
- Para conquistar a paz há que fazer a guerra...
Certamente:
Com as armas do amor;
Bater a poeira:
- Levantar a cabeça e caminhar rumo à vitória...
Por vezes, continua-se no trilho da ignorãncia:
Sendo-se engolido e dominado por ela;
O peso do fracasso, carrega a Alma de angústia:
Desafiando a Esperança;
Imortal...
Que ao mesmo tempo tudo supéra:
Mostrando-se invencivel;
Existindo...
Mesmo quando o amanhecer nos acorda:
Com a silhueta das coisas perdidas...
- No meio da podridão, onde me banhava...
Havia uma pérola de água-viva ...
Transparente;
Que mantinha a minha pessoa invísivel;
Existindo, apenas na minha imaginação;
No meu sonho, tudo era real e alimentava a certeza de ser;
De poder, em mim, um dia, :
Conquistar as armas da paz...
- Que me pertenciam por direito:
Que desperdicei das minhas goélas:
Como um fogo que se apagava;
Pela ignorância dos ouvidos;
Que sugavam o meu sangue:
Rejubilando-se na iníquidade...
Levei a paz, com amor; Às facadas que me derrotavam;
Porém, carregava muitas andanças pelo Mundo:
Sonhava com uma força qualquer, de que “Poderia mudar o mundo;
Assim ele me seguisse;
Assim a podridão me ouvisse...
- Esqueci-me de mim, pensando que assim:
Eu próprio servisse de ponte para guiar os podres ao bom caminho:
Rastejei na lama e alimentei-me nos pastos;
Juntamente com o gado;
Enchi a boca de terra e engoli histórias de falsidade:
Fui comida , fui bebida;
Fui um pedaço de vida...
(usado):
Fui feliz e chorei lágrimas que não me pertenciam...
Porque a água que bebi estava viva:
Tinha tudo e não tinha nada...
Bebi no céu e o céu me alimentou;
Tudo o que dava, era tudo o que tinha:
Senti-lhe o gosto, de uma vitória, em uma estáca pregada...
Venci, vencido e não aceitava argumento contrário;
A essa vitória aparente:
Fui perdido e fui achado;
Carregando a vida, com as marcas que os podres em mim haveram rasgado...
Venci-me, quando a podridão me acompanhava;
Sem pecado...
Depois viajei;
Sempre sabendo que, o pó me acompanhava;
Até que eu pudesse chegar, aonde, o quanto da minha água fosse necessária:
Para tranquilizar esse mar...
Sempre, tudo para manter acesa, no meu espírito, uma luz vida, intocável:
Construindo sempre a vitória , mesmo antes de inícia-la.
***
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 3943 leituras
other contents of antonioduarte
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Soneto | “linha espalhada” | 0 | 2.748 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Amor | “No Tempo de Te Amar(1)” | 0 | 4.018 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Poetrix | “Terrarimar” | 0 | 2.699 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | “Gira ao sol” | 0 | 9.368 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Soneto | “No tempo de te amar(2)” | 0 | 2.971 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Tristeza | “Abandono” | 0 | 2.228 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Meditação | “Queima por dentro...” | 0 | 6.926 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Tristeza | Abandono | 0 | 2.421 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Meditação | Bem morto | 0 | 2.382 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Intervenção | veredas do passo marcado. | 0 | 3.630 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Soneto | Tanto mar! ... | 0 | 2.214 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Soneto | Armas de solidão | 0 | 3.390 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | profeta enjoado | 0 | 4.807 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | “Para entreter o momento” | 0 | 3.040 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | “Lágrimas do outro lado” | 0 | 2.928 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | “Só o cheiro sabe incomodar” | 0 | 5.820 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | "Comoção Azafamáda" | 0 | 3.026 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Paixão | “Escolha” | 0 | 7.257 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Poetrix | “Vozes Rimadas” | 0 | 4.157 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | “Só à Mãe” | 0 | 2.088 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Intervenção | “Amando Verdadeiramente” | 0 | 5.486 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Fantasia | "Não tenho tempo" | 0 | 2.124 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | VISA | 0 | 3.028 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Haikai | Palavras Mudas | 0 | 8.856 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Soneto | Soneto-Anunciação | 0 | 2.498 | 11/19/2010 - 18:30 | Português |
Add comment