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Iniquidade
Ah, como eu queria tocar a tua face,
e a acarinhar,
e, no mesmo enlace, a beijar...
Beijar esse teu rosto tão terno e doce - tão meigo...
"Tocar", esse teu olhar
que irradia uma tal doçura,
uma tal energia, tão forte e pura, de amor,
que eu nela me arreigo,
e que faz-me sentir sufocar na afagia, dos delírios do fervor
Ah, como eu queria me embrenhar na ternura do teu olhar,
onde antevejo o calor do teu amor,
e me convida a esquecer cada agrura, desta vida,
a ultrapassar cada obstáculo, nesta "corrida",
a nela ver um oráculo do meu estar e do meu ser,
e que, a par com ela, faz-me flutuar nesta loucura,
que, em mim por ti, há muito perdura...
Ah, como eu queria me aconchegar no calor de teus lábios,
sedosos,
tão excitantes ...
de traços tão belos...
tão insinuantes,
instigadoramente carnudos...
Eu vejo-os macios... tanto quanto os mais finos veludos,
que fazem os meus olhos embaciarem-se de gulosos,
fazendo-me viver momentos verdadeiramente sequiosos,
por os beijar...
E esse teu corpo, reboliço, que eu tanto almejo,
com as suas formas tão elegantes...
tão apelativas...
Eu quando me vejo mergulhado em teus odores e salivas,
ele exerce em mim um tal feitiço,
que, tomando a minha vontade,
ele devora-me a alma, com uma tal iniquidade,
por entre exuberantes vagas de desejo,
como, assim outras, eu nunca senti antes...
apsferreira
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Comentários
Amei!
Ah... maravilhosa poesia, Poeta querido.
Tu consegues mesclar a suavidade, a candura do amor pleno com a ardência da paixão. Amei!
Isso é dom!
Belo!
Beijos muitos e muitos
Bela és, poetisa, pela
Bela és, poetisa, pela candura de tua Alma.
Obrigado por o teu doce comentário,
:-)