Elizabeth
Porque te revivo
em cada nova paixão,
eis que o cristal rebrilha
como a iluminar
a nova trilha.
Os tempos obscuros
que caminhamos
ficaram num Pretério
que nunca foi Perfeito;
e nem desgruda
do peito.
Mas agora, companheira,
sei-te tombada
na inútil trincheira
que, ingênuos, fizemos,
como se o Mundo
pudesse acolher
a Esperança que lutamos
e o sonho que Sonhamos.
Descanse, paixão primeira.
Seguirei tua tua luz
nos passos que a ti
conduz.
Para Beth, morta aos 19 anos, nessa data, em 1972.
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Domingo, Julio 24, 2011 - 20:00
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