Ao Cezar o que é do Cezar.
Querem podar a alegria,
Por ela vencer uma eleição,
Usando de covardia,
Por temer a sua atuação,
Achando que ela mostrará,
Para quem queira ver,
A forma certa de trabalhar,
Como até hoje não se pode ver,
Não sacam que proibir o canto de um galo,
Não irá muito a coisa mudar,
Pois com galo ou sem galo,
Os dias não pararam de raiar,
Sempre vindo com novidades,
Isso todos podem esperar,
Isso é ou não é uma sociedade
Onde todos devem participar?
Por que cargas d água essa história,
Que a alegria é analfabeta?
Por que logo agora
Aparecem com uma história dessas?
Cega que a alegria fosse,
O braile a qualificaria,
A alegria dar clarão à noite,
E também não fecham os olhos ao dia,
Pode ser uma dislexia,
Que a alegria tem em si,
O que ontem ela sabia,
Esqueceu-se ao dormir,
Devemos procurar-mos primeiro,
Dos disléxicos que passou pela nossa sociedade,
Verás que deles somos herdeiros,
Do muito que deixaram para humanidade,
Uma coisa hoje é certa,
Quase todos recorrem ao computador,
Na duvida da escrita correta,
Mesmo que esse já seja um doutor,
Existem tantos que na informática,
Ninguém consegue o vencer,
Mas, se esse for escrever uma carta,
Pouco se faz, entender,
Mas, isso não tira aos seus méritos,
No que ele faz ele é o melhor,
Por isso é que não acho certo,
Querer reduzir a alegria a pó,
Vamos nos conformarmos,
Talvez a alegria não seja só ilusão,
E por que não acreditarmos,
Que há soluções em suas mãos,
Deixem o palhaço em paz,
É ele quem perde estando ai,
Um barco só sai do seu cais,
Quando já tem traçado um lugar para ir,
Porque temem tanto a alegria?
Será que é medo de vir a sorrir?
Saibam que chegará o dia,
Que a alegria irá, por fim se sobre-sair,
Conta-se nas mãos, os diplomados,
Que na política, ao povo ajudou,
Fora desses, os outros estão revoltados,
E assustados por que um palhaço, lá chegou,
A propósito eu estudei,
Até a terceira serie primaria,
E se ao fim desse poema cheguei,
Foi graças aos corretores de palavras,
Sei que isso é muito diferente,
Que em uma assembléia legislar,
Mas, se Deus estiver com a gente,
Não há quem possa nos parar,
Ao Cezar o que é do Cezar,
Ao palhaço o que ele conquistou,
Que atire a primeira pedra,
Aquele que nunca sonhou,
Para o Palhaço Tiririca:
vencedor na ultima eleição
para uma vaga de Deputado federal.
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