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Aos que do mar tiram o seu pão


Às três horas da madrugada,
Eles colocam as canoas no mar,
E dão uma grande remada,
Até chegarem ao lugar,
Que as suas redes serão jogadas,
Para uma boa pesca aventurar,
Em meio a uma frieza danada,

Quando o clarão do dia começa,
O camarão começa a despontar,
Nessa hora todos têm pressa,
Colhendo os camarões sem parar,
Depois que todo dia o desperta,
O camarão vai parando de dá,
E esse momento a ninguém interessa,

Logo em seguida eles colhem as suas redes,
Remando depressa só pensando em voltar,
Com o sol já forte todos tem sede,
Precisando também um banho tomar,
Já em casa olham para as paredes,
Até o quinhão que lhe cabe chegar,
Para dá a mulher o que ela deseje,

À tarde voltam novamente,
Para pescar vendo o sol se encravar,
Nessa hora todos ficam contentes,
Porque camarão também sempre dá,
E os que estiverem presentes,
Certamente irão se fartar,
Deixando a mostra os seus poucos dentes,

É assim durante o ano inteiro,
Só parando em época de reprodução,
A eles nunca lhes faltam dinheiro,
Pois o mar deixa isso não,
Por isso em todo fevereiro,
Todos seguem de iemanjá a procissão,
Só voltando ao fim do cortejo.


 

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quinta-feira, junho 2, 2011 - 13:06

Poesia :

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gege

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