Ancoradouro
Desconhecido ancoradouro
abriga-me em teu regaço,
pois fujo da maldade
do Mundo.
Outros portos
já tentei,
noutras praias
já parei,
mas em cada qual
só encontrei,
a alcatéia
que me devora
pelo adiantado
da hora.
Já peguei em arma
e nunca atirei;
quis ser rico,
mas sempre falhei;
quis ser culto
e de nada sei.
Agora, noves-fora,
carrego o que fiquei.
Vou levando a vida
em busca
da porta de saída.
Quem sabe noutro
Espaço,
a história se inverta
e eu consiga fazer
o que aqui, só pude dizer.
Ancoradouro desconhecido,
abrigue-me em teu cais.
Quem sabe noutro Tempo,
a vida seja mais.
Submited by
Jueves, Agosto 25, 2011 - 21:28
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 1679 reads
Add comment
Inicie sesión para enviar comentarios
Comentarios
Um norte... um porto de
Um norte...
um porto de abrigo
uma esperança... uma procura
Parabéns.
Abraço.