O Mar do teu Livro [ Meu AmoR ?]
O Mar do teu Livro [ Meu AmoR ?]
Mulher, musa adorada
És poesia e és fado
Foste tocada, usada, estuprada...
De sanguíneo(s) amor(es) apaixonado(s)
Mediterrânea e bela alma despejada
Nesse infindo Mare Nostrum salgado
O destino de viveres bela e desejada
é furiosa maldição de eterno fa(r)do
O vento varre... ~ porém, tu ficas.
sensual espectro profundo, olhar intenso e quente mas triste jazes do lado mais escuro do dia, por baixo da arcada que te viu nascer e fazeres-te menina e depois mulher. Tantas paixões. quantos homens te tocaram, quantos te cantaram o amor de eternidade. Porém tu ficas... na tua sombra.
E vês a luz serena do dia. E vês o mundo por ti passar. Passam crianças e velhas...e elegantes senhoras...
Passam ciganos e doutores... todos com promessas de amores.
Tantos homens passaram por ti... (tantos que por aí vi!)
E nenhum ficou... o mesmo.
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Ricardo de Rá
Rodeia
Um Abraço, Rui.
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Poesia :
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Comentarios
Muito bonita esta poesia, não
Muito bonita esta poesia, não só uma forma de homenagear o Rui,
Mas também, a mulher...(a personagem, a lembrada, a de alguém ou todas)
Não interessa...
demostras uma grande sensibilidade e arte.
Gostei muito da poesia.
Beijo
Muito obrigado pelas tuas
Muito obrigado pelas tuas palavras reflectidas
em tão carinhoso comentário.
Contente por gostares.
Bjo.
Belíssimo, direi mesmo
Belíssimo, direi mesmo notável poema.
Aprendemos com o poema e, também, com a resposta do autor de "Meu Amor?"
Obrigada.
Beijinhos
Muito obrigado, querida
Muito obrigado,
querida amiga.
A partilha é sempre uma aprendizagem.
Bjos
Sem chapéu e em vénia...
Ricardo, que fazes o favor de ser meu amigo,
não vou esperar mais tempo para te dizer algumas coisas que trago atravessadas. Até porque, hoje, extravasaste todos os limites, com este texto dedicado. Portanto, estás a pedi-las e, por isso, a palmada tem de ser dada na hora:
O meu amigo, para não ser muito injusto, é um dos artista mais completos que por aqui tenho apreciado. Fotografas com o olhar das almas que têm sorte. Sorte porque os momentos param, para elas, as ditas, os açambarquem só para si. SORTE... A sorte dá muito trabalho, dir-me-ás tu; Pois.... Digo-te eu!
Passando para a poesia, comecei por te conhecer uma faceta marcadamente cerebral, analítica, técnicamente rica e elitista (no sentido da sua complexidade e exigencia). E eu sempre pensei que era este o teu registo. E, certo é que é um excelente registo. Só que ultimamente tenho-te observado uma faceta emocional na escrita que, aliada ao teu normal rigor técnico, a torna absolutamente genial e muito directa quanto à forma e força, com que emociona quem se deixa tocar por ela. E isto é, para mim, verdadeiramente surpreendente, humildemente te confesso. Este poema, que acabas de editar é a prova disso. Um poema do meu ponto de vista absolutamente genial no que à forma como homenageias a Mulher diz respeito. Na capacidade que ela tem de amar, amar, amar até ficar vazia de tanto dar. Certamente o Ser mais fascinante, que à face da terra existe. Mas eu não vou comentar mais sobre este poema, não porque ele não mereça, bem pelo contrário, mas porque me falta arcaboiço, não me ficando por isso, bem fazê-lo. Ainda assim, não posso deixar de te dizer que raros são os homens que percebem tão profundamente o que tu foste capaz de perceber e tão claramente, escrever. Chama-se a isto, invulgar sensibilidade:
"Tantos homens passaram por ti... (tantos que por aí vi!)
E nenhum ficou... o mesmo."
Eis a Mulher na sua essencia e avassaladora superioridade! Ninguem fica o mesmo depois de "passar" por uma Mulher, apenas porque nenhum outro ser ama, como uma mulher-mulher! E quando se é assim amado nunca se fica o mesmo... Sim, é de amor que falas, meu amigo! Genial, absolutamente genial! E se de alguma forma me quiseste associar a este belissimo escrito, deixa-me dizer-te que escolheste a dedo. Não poderias ter feito melhor escolha. Pelo tema, pela forma e pela emoção que dele extravasa. Tambem a mim, me leste a alma. MUITO OBRIGADO!
Com tudo isto, completar o meu raciocínio, apenas dizendo-te, que és para mim, um dos mais versáteis e notáveis escritores que por aqui tenho visto, a quem tiro o chapeu numa vénia de muito, muito respeito!
Agora sim, dada a palmada :)),
Abraço-te agradecendo, amigo!
Obrigado, por tão retumbante
Obrigado, por tão retumbante comentário
que me deixou em silêncio e hesitante durante algum tempo.
Uma crítica como nunca havera recebido!
Assento, assinto e aceito parte do todo com que me homenageias...
... porém...
E se de alguma forma me quiseste associar a este belissimo escrito, deixa-me dizer-te que escolheste a dedo. Não poderias ter feito melhor escolha. Pelo tema, pela forma e pela emoção que dele extravasa. Tambem a mim, me leste a alma
o poema é o resultado dos sentimentos que se espelharam em mim, da capa (por ti - suponho) escolhida. Daí resulta seres tu o co-autor no reflexo do teu próprio sentido estético, emocional que emergem das vivencias por onde flutuas.
Um Abraço, amigo.