Prefiro sonhar.

Ao acordar nada é novo.
O sol é o mesmo de ontem,
E será o mesmo amanhã.
Talvez brilhe mais,
Talvez brilhe menos,
Tanto faz.

Acordei com vontade de dormir.
Não quero ir para onde tenho que ir,
Queria fugir.
Quero fugir!
Queria sonhar acordado.
Não quero esse pesadelo de mentiras.
Nos meus sonhos eu vejo verdade,
Respiro harmonia,
Ando de mãos dadas com a felicidade,
Meu sorriso vive no rosto,
E eu atento-me somente
As coisas boas da humanidade.

Quando acordo eu fico incerto.
Confundo ficção com realidade.
Observo os que me cercam
E vejo o mar de falsidade.
Percebo definitivamente
Que acordei.
Do meu sono
Infelizmente despertei.
Fico aflito,
Inquieto.
Paro, reflito
E concluo que
Eu não me enquadro
Nesse circo.

Como um alienígena
Eu ando nas ruas.
Sinto-me estranho.
É como sentir sede em frente ao mar.
É como estar na multidão
E não ter com quem falar.

Ao andar nas ruas vejo gente.
Gente sorrindo,
Gente fingindo,
Gente mentindo.
Não agüento mais isso.
Não entendo o porquê disso.

Quando estou acordado
Me sinto num palco.
Pena que o elenco é um horror!
Não me encaixo nessa peça de teatro
Chamada realidade.
Prefiro sonhar.
Pois nos meus sonhos
Eu amo de verdade,
Divirto-me de verdade,
Falo somente a verdade,
E o melhor:
Eu vivo de verdade.

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Domingo, Abril 12, 2009 - 22:32

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Comentarios

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Re: Prefiro sonhar.

Bom poema, gostei de ler! :-)

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Re: Prefiro sonhar.

Gostei de verdade...

:-)

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