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Garatujas mundanas.
Queria efundir meus desejos
Em redomas perpendiculares
Que explodissem pelos ares
Assim que tais ambições
Não fossem outorgadas.
Cansei-me de ver
Coisas que não posso mudar,
Fadiguei meus neurônios
Na ilusão de achar
A cura para o mundo.
Não há antídoto para um veneno
Que já faz parte do sangue
Do infectado.
Há os que nem querem
Mais ser curados,
Haja vista o tempo
Em que já estão contaminados.
Não me adaptei
Ao que dizem ser plenamente adaptável.
Talvez eles estejam certos
E eu é que esteja errado.
Talvez o mundo tenha sido
Criado pra andar de ré
E ser isso que realmente é.
Queria não ter essa visão crítica
Que tenho, e não me abstenho.
Talvez fosse melhor
Viver a ver novela,
Pensar como um néscio
E achar a vida sempre bela.
Queria não ser diferente,
Para ser igual a toda essa gente
Que acha louvável ser imprestável.
Queria abdicar do que sou
Para ser igual aos demais
E quem sabe assim ter um pouco de paz.
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Poesia :
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Comentários
Re: Garatujas mundanas.
Uma revolta poética, quiçá uma busca de paz...
:pint:
Re: Garatujas mundanas.
Depois de tanto tempo passado, o mundo não melhorou nada.
Também tenho a impressão que o mundo foi criado para ser assim mesmo como é. :-o
Ótimo poema.
Um abraço,
REF
Re: Garatujas mundanas.
LINDO SEU POEMA POETA!
MAS TALVEZ POR PENSAR, QUE QUANTO MAIS SEI, QUE SEI, EU PENSO QUE NÃO SEI,TALVEZ POR ISSO, QUE ACHO A VIDA SEMPRE BELA!
E OU, NÃO ENTENDA AS TUAS GARATUJAS!
Meus parabéns,
MarneDulinski