Escola Primeira
Moveis cobertos
por lençóis empoeirados
contam do esquecimento
a que foram lançados.
Dias tantos,
tantas noites,
passaram por entre
as carteiras vazias
e a voz da última professora
ainda ressoa
como eco de abandono.
Foi ali que vivi
parte do que sou.
Dali eu via a Mantiqueira
que, com o tempo,
virou só lembrança.
Escola primeira
da primeira professora:
Marilia sem poema
e sem Dirceu,
na Escola Primeira
que um dia abrigou
quem eu seria.
Tanto do que eu
não queria lembrar...
Submited by
Viernes, Diciembre 2, 2011 - 09:24
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 4276 reads






Add comment