O Carvalho II

Eu sou a árvore da casca mais grossa!

Passei pelos mais gélidos invernos

E também suportei chamas de infernos:

De saber eu sou fonte generosa!

 

A ancestralidade é mim, vagarosa...

A raiz do mundo exposta ao mundo externo

Sou! e, em mim, os teus ancestrais são eternos:

Folhas tais qual lágrimas melindrosas...

 

Incisivo tal qual  bravo machado

Permaneço quando tudo é acabado

Ante a madeira de minha madeira.

 

Pois sob os meus galhos fora deitado

O homem último cujo último brado

Foi contra a essência humana verdadeira...

 

Adolfo Justino de Lima

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Martes, Diciembre 13, 2011 - 00:10

Poesia :

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12 de dezembro de 2011 - 21h 00min

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