Estrelas
Lá estão cada uma delas.
Uma beleza fria.
Incontáveis e mesmo assim
Tão solitárias, elas são
Centenas e milhares a brilhar.
Indiferentes a nossa admiração
Sempre estiveram a zombar.
Sempre estiveram ao alcance
De conseguir as alcançar.
04 de fevereiro de 2010 – 13h 35min
Submited by
Sábado, Diciembre 17, 2011 - 14:15
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 1422 reads
Add comment
Inicie sesión para enviar comentarios
other contents of Adolfo
Tema | Título | Respuestas | Lecturas | Último envío | Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Soneto | Tributo a Augusto dos Anjos II | 0 | 902 | 06/30/2011 - 16:49 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | Tributo a Augusto dos Anjos I - Lida | 0 | 890 | 06/30/2011 - 16:44 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Natureza humana | 0 | 1.908 | 06/30/2011 - 03:04 | Portuguese | |
Poesia/Amor | E quanto ao que de ti mais desejo? | 0 | 513 | 06/29/2011 - 22:21 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Feliz ironia | 0 | 1.186 | 06/29/2011 - 22:18 | Portuguese | |
Poesia/General | Sobre os poemas que ela escreve para mim | 0 | 1.395 | 06/29/2011 - 22:16 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | Ataque de abstinência Parte II | 0 | 1.148 | 06/29/2011 - 22:09 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | Ataque de abstinência | 0 | 1.861 | 06/29/2011 - 22:04 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | Criancinha sonolenta | 0 | 1.114 | 06/29/2011 - 21:54 | Portuguese | |
Poesia/General | Sobre um sonho que tive II Parte II | 0 | 1.732 | 06/29/2011 - 21:45 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | Surto com cerejas VI | 0 | 1.091 | 06/29/2011 - 18:19 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | Ser humano | 1 | 586 | 06/18/2011 - 17:42 | Portuguese | |
Poesia/General | Sobre um sonho que tive II Parte I | 0 | 829 | 06/18/2011 - 14:30 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Te amo | 0 | 830 | 06/17/2011 - 19:03 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Convite da chuva IV | 0 | 1.123 | 06/17/2011 - 19:02 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Dia dos Namorados | 0 | 755 | 06/14/2011 - 19:48 | Portuguese | |
Poesia/Amor | O Pescador Parte II | 0 | 1.168 | 06/11/2011 - 14:44 | Portuguese | |
Poesia/General | Poesia modernista | 0 | 932 | 06/10/2011 - 21:34 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Feito maré... (O Pescador Parte I) | 0 | 869 | 06/10/2011 - 21:00 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | Ser Poeta VI | 0 | 1.531 | 06/08/2011 - 21:01 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | Ser Poeta VI | 0 | 895 | 06/08/2011 - 20:58 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Tudo morre | 0 | 1.233 | 06/08/2011 - 20:51 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | Reciprocidade | 0 | 1.210 | 06/08/2011 - 20:45 | Portuguese | |
Poesia/Amistad | A um anjo de olhos claros – Sermão | 0 | 894 | 06/08/2011 - 20:40 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | Ser poeta VIII | 0 | 920 | 06/08/2011 - 20:37 | Portuguese |
Comentarios
Da alma do poeta
Senhor Adolfo
A alma do poeta é como um filme fotográfico sensibilíssimo.
O mundo tem diversas poesias dispostas às mais diversas traduções!
As estrelas são poesias, a lua é poesia, o sol é poesia, a cidade é poesia.....
Parabéns pela sensiblidade!
Quanto a sensibilidade, dois
Quanto a sensibilidade, dois sonetos que eu escrevi há algum atrás...
Ser Poeta
I
Veja, escute, sinta o que o universo
Conspira para ti desde o principio.
Poeta, faça dele o supremo verso.
Compreenda a vida desde o fim ao início.
Entregue-se ao perfume das rosas
E ao desespero, a falta de esperança.
Pense no rebolar da mais fogosa
E no olhar inocente de uma criança.
Tente contar do céu todas as cores,
Observe a linha onde ele encontra o mar.
Reflita sobre a morte, pior das dores,
Sobre o que já tivesse de passar.
Sinta ódio, lembre-se de seus amores
E poeta você vai então se lembrar.
II
Ouça o noturno suspirar da rua.
Pense na melancolia e na beleza
Que só quem tem é a solitária lua.
Em tudo o que já te encheu de tristeza.
Poeta, escreva aquilo que você não
Disse a ninguém. O que você não diria
A pessoa por quem morres de paixão.
Sobre tudo o que te enche de alegria.
Pr’aquele rosto faça dois quartetos
Para o qual você vai sempre lembrar.
Pr’aquela boca faça dois tercetos
Para a boca que você quer beijar.
Para a pessoa amada escreva um soneto
E poeta você vai então se tornar.
Obrigado pelo teu comentário, caro Chico Costa. =D
Numa noite calma de verão, é
Numa noite calma de verão,
é sublime contemplar as estrelas, Rodolfo.
Cada uma parece feliz, e o seu brilho
parece querer acompanhar o
cantar dos grilhos, então.
Gosto de ler-te. Tu
escreves com
paixão.
:-)
Verdade... as estrelas são
Verdade... as estrelas são muito bonitas sim!
E espero que sempre estejas a ler por aqui.
Abraço,
Adolfo.