Um quase nada.

Quando te vi,
não te vi.
Olhei e não estavas lá.
Mas depois repeti com vontade,
de ver,
a tua imagem, que sem esquecer,
vejo-a agora, e pareço,
guarda-la,
na ânsia de tanto te amar,
No cofre dos olhos d'então,
e quando te vejo,
e meu beijo,
te endereço,
Amor, eu não me esqueço,
de ver-te com o coração.
Pois guardo,
e tudo de teu eu guardei (guardamos)
e dentro de mim,
ainda vive,
tudo o que já passei (passamos)
e que tenho,
porque te tive.
Por ti e em ti,
tudo ou nada,
resguardada,
é o futuro, é o futuro,
é o tudo nada que aguarda.

 

Casimiro Teixeira

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Viernes, Enero 6, 2012 - 14:33

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