Do jardim um cemitério eu faço
Sob um negro sudário sob a luz de velas
Feito somente os poetas fazem também faço
Quando o meu inteiro incontentamento eu disfarço
Ao escrevê-lo em poesias aparentemente belas.
Das noites tristes as compreensíveis estrelas
Que te ouvem são vis lágrimas a cair no espaço,
Pranto da corroída alma tua pelo cansaço
De esperar por quem em quem se espelhar e ser bela.
O meu modo frio, pelo qual eu me protejo
Das futilidades compreendidas num beijo,
A compreender o já dito carnal mistério
Foi preciso e por isto eu não peço perdão,
Pois: feito tudo, a rosa que nos sangra as mãos
Morre um dia. E do jardim eu farei um cemitério...
03 de abril de 2012 - 22h 16min
Submited by
Miércoles, Abril 4, 2012 - 13:27
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 2770 reads
Add comment
Inicie sesión para enviar comentarios
other contents of Adolfo
Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío![]() |
Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Amistad | Seu Nome / Sobre (o fim de) uma amizade | 0 | 2.249 | 07/10/2011 - 21:14 | Portuguese | |
Poesia/General | Tédio Parte I | 0 | 1.487 | 07/10/2011 - 20:21 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | Bom dia! | 4 | 1.644 | 07/10/2011 - 19:57 | Portuguese | |
Poesia/Dedicada | Durante a primeira hora do dia 10 | 1 | 1.314 | 07/10/2011 - 19:50 | Portuguese | |
Poesia/Dedicada | Tudo o que eu não te quero.. | 1 | 1.716 | 07/09/2011 - 02:50 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | Tributo a Augusto dos Anjos V: Sobre Augusto | 1 | 1.153 | 07/09/2011 - 02:48 | Portuguese | |
Poesia/Dedicada | Ciúmes II | 0 | 1.473 | 07/08/2011 - 17:41 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | Alguns motivos mais dentre outros tantos | 0 | 2.075 | 07/08/2011 - 17:37 | Portuguese | |
Poesia/Dedicada | Sakura VI | 0 | 1.979 | 07/07/2011 - 21:46 | Portuguese | |
Poesia/Dedicada | Tercetos Insones | 2 | 1.665 | 07/06/2011 - 22:08 | Portuguese | |
Poesia/Pasión | No escuro contigo Parte II | 2 | 1.747 | 07/06/2011 - 21:02 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | Sakura V | 0 | 1.739 | 07/06/2011 - 20:57 | Portuguese | |
|
Fotos/Perfil | Bravo | 0 | 3.215 | 07/06/2011 - 19:41 | Portuguese |
Poesia/General | Sonhos | 1 | 1.428 | 07/06/2011 - 01:18 | Portuguese | |
Poesia/Dedicada | "A beleza está nos olhos de quem vê" Parte III | 0 | 2.372 | 07/05/2011 - 18:58 | Portuguese | |
Poesia/Dedicada | "A beleza está nos olhos de quem vê" Parte II | 0 | 2.753 | 07/05/2011 - 18:56 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | Beijo de boa noite II | 1 | 1.623 | 07/05/2011 - 18:50 | Portuguese | |
Poesia/Erótico | Dormir contigo | 0 | 2.454 | 07/05/2011 - 18:39 | Portuguese | |
Poesia/Dedicada | Cavaquinho | 3 | 1.535 | 07/05/2011 - 17:56 | Portuguese | |
Poesia/Dedicada | Sakura IV | 2 | 1.424 | 07/05/2011 - 17:49 | Portuguese | |
Poesia/Pasión | Morcego eu | 0 | 1.585 | 07/04/2011 - 19:38 | Portuguese | |
Poesia/Amistad | Meia-noite no Andaluzia | 0 | 1.838 | 07/01/2011 - 20:16 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Dueto | 1 | 1.255 | 07/01/2011 - 20:10 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | Tributo a Augusto dos Anjos IV - "Cristo crucificado!" II | 0 | 2.146 | 06/30/2011 - 18:26 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | Tributo a Augusto dos Anjos III - Crise existencial | 0 | 1.355 | 06/30/2011 - 16:55 | Portuguese |
Comentarios
Olá meu caro, amigo, Adolfo,
Olá meu caro, amigo, Adolfo,
antes demais gostaria de agradecer a tua visita a meu cantinho de poesia, proporcionando-me, visitar-te de seguida, para conhecer tua poesia.
Não é fácil escrever um soneto, por isso te deixo meus parabéns, já que, ao contrário de mim, os teus sonetos seguem as regras estípuladas, enquanto os meus, a que chamo de: "Sonetos Imperfeitos", não seguem regra alguma, apenas o que me dita a alma, o pensamento, a emoção, o delírio de escrever, embora os faça de forma a transmitir sempre uma mensagem, que, por todos quentos me lêem, seja compreensível e traga sua beleza própria. Desses meus supostos sonetos, tenho mais de 800, pois para mim é muito agradável escrevê-los (de forma livre). Mas quem os sabe fazer como tu, minha admiração e respeito. Pois li, percebi e, ao contrário de muitos que seguem regras, não me apercebi de nenhum entrave, já que teu soneto correu escorreito sem pregas nas frases/versos, no seu compor-se naturalmente. Espero a continuação.
Gostaria de ter-te por amigo, irei assim, enviar-te convite para friend, seguidamente. Fica à vontade.
Abraços meus.
Jorge Humberto
Quanto aos parabéns: muito
Quanto aos parabéns: muito obrigado! :) E para ti os meus parabéns: por não ter estrangulado a tua inspiração com 14 cordas. Pois uma vez amarrado a elas, ou por elas =D, é raro conseguir se libertar... Vez por outra há dificuldades em se passar a mensagem e a emoção: perfeito desígnio da poesia e da poesia tua.
De 800? Depois parar para contar quantos sonetos eu já escrevi nas regras estipuladas (riso)... Se bem que eu também me sinto muitíssimo a vontade escrevendo os meus, se me permites chamar, também entre aspas, "Sonetos Perfeitos" e talvez seja por isso ou, muito provavelmente, penso eu, eu consiga escrever com a fluência que percebeste em minha escrita. =DD
Teu convite já foi aceito.
Abraços.
Adolfo.
Olá, meu querido, amigo, Adolfo,
Olá, meu querido, amigo, Adolfo,
sinceramente não consigo seguir regras na poesia, e é certo que se o fizesse ninguém me leria rs, pois não conseguiria a boa fluência, que emprestas a teus "Sonetos Perfeitos". Tem de se dar mérito a quem o tem, e aprecio muito a sinceridade das pessoas e mais ainda quando valorizam o bom desempenho de seus trabalhos. Só não consigo ler poesia (com regras) quando esta, seguindo-as, pela mão de seu Autor, mais se parece com degraus assimétricos e cheios de paragens... defeito meu, provavalmente.
Pois é Adolfo, quantos sonetos terás tu? Chegarão certamente para fazer uns quantos livros. Desejo-te toda a felicidade e sucesso, aquando da realização dos mesmos.
Acabei de responder a tua mensagem, tazendo-me boas novas: o aceitares meu convite, para passarmos a sermos amigos e partirmos para uma sã amizade e o aviso que já tens a continuação, de teu soneto, que deixaste ontem em suspenso. Irei já, já ler... já vi a sua inclusão.
Até já e abraço meu.
Jorge Humberto
Continua...
Continua...