Do jardim um cemitério eu faço

Sob um negro sudário sob a luz de velas
Feito somente os poetas fazem também faço
Quando o meu inteiro incontentamento eu disfarço
Ao escrevê-lo em poesias aparentemente belas.

Das noites tristes as compreensíveis estrelas
Que te ouvem são vis lágrimas a cair no espaço,
Pranto da corroída alma tua pelo cansaço
De esperar por quem em quem se espelhar e ser bela.

O meu modo frio, pelo qual eu me protejo
Das futilidades compreendidas num beijo,
A compreender o já dito carnal mistério

Foi preciso e por isto eu não peço perdão,
Pois: feito tudo, a rosa que nos sangra as mãos
Morre um dia. E do jardim eu farei um cemitério...

03 de abril de 2012  -  22h 16min

Submited by

Miércoles, Abril 4, 2012 - 13:27

Poesia :

Su voto: Nada (1 vote)

Adolfo

Imagen de Adolfo
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 1 año 17 semanas
Integró: 05/12/2011
Posts:
Points: 3582

Comentarios

Imagen de Jorge Humberto

Olá meu caro, amigo, Adolfo,

Olá meu caro, amigo, Adolfo,

antes demais gostaria de agradecer a tua visita a meu cantinho de poesia, proporcionando-me, visitar-te de seguida, para conhecer tua poesia.
Não é fácil escrever um soneto, por isso te deixo meus parabéns, já que, ao contrário de mim, os teus sonetos seguem as regras estípuladas, enquanto os meus, a que chamo de: "Sonetos Imperfeitos", não seguem regra alguma, apenas o que me dita a alma, o pensamento, a emoção, o delírio de escrever, embora os faça de forma a transmitir sempre uma mensagem, que, por todos quentos me lêem, seja compreensível e traga sua beleza própria. Desses meus supostos sonetos, tenho mais de 800, pois para mim é muito agradável escrevê-los (de forma livre). Mas quem os sabe fazer como tu, minha admiração e respeito. Pois li, percebi e, ao contrário de muitos que seguem regras, não me apercebi de nenhum entrave, já que teu soneto correu escorreito sem pregas nas frases/versos, no seu compor-se naturalmente. Espero a continuação.

Gostaria de ter-te por amigo, irei assim, enviar-te convite para friend, seguidamente. Fica à vontade.

Abraços meus.
Jorge Humberto

Imagen de Adolfo

Quanto aos parabéns: muito

Quanto aos parabéns: muito obrigado! :) E para ti os meus parabéns: por não ter estrangulado a tua inspiração com 14 cordas. Pois uma vez amarrado a elas, ou por elas =D, é raro conseguir se libertar... Vez por outra há dificuldades em se passar a mensagem e a emoção: perfeito desígnio da poesia e da poesia tua.

De 800? Depois parar para contar quantos sonetos eu já escrevi nas regras estipuladas (riso)... Se bem que eu também me sinto muitíssimo a vontade escrevendo os meus, se me permites chamar, também entre aspas, "Sonetos Perfeitos" e talvez seja por isso ou, muito provavelmente, penso eu, eu consiga escrever com a fluência que percebeste em minha escrita. =DD

Teu convite já foi aceito.
Abraços.
Adolfo.

Imagen de Jorge Humberto

Olá, meu querido, amigo, Adolfo,

Olá, meu querido, amigo, Adolfo,

sinceramente não consigo seguir regras na poesia, e é certo que se o fizesse ninguém me leria rs, pois não conseguiria a boa fluência, que emprestas a teus "Sonetos Perfeitos". Tem de se dar mérito a quem o tem, e aprecio muito a sinceridade das pessoas e mais ainda quando valorizam o bom desempenho de seus trabalhos. Só não consigo ler poesia (com regras) quando esta, seguindo-as, pela mão de seu Autor, mais se parece com degraus assimétricos e cheios de paragens... defeito meu, provavalmente.

Pois é Adolfo, quantos sonetos terás tu? Chegarão certamente para fazer uns quantos livros. Desejo-te toda a felicidade e sucesso, aquando da realização dos mesmos.

Acabei de responder a tua mensagem, tazendo-me boas novas: o aceitares meu convite, para passarmos a sermos amigos e partirmos para uma sã amizade e o aviso que já tens a continuação, de teu soneto, que deixaste ontem em suspenso. Irei já, já ler... já vi a sua inclusão.

Até já e abraço meu.
Jorge Humberto

Imagen de Adolfo

Continua...

Continua...

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Adolfo

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Soneto O Carvalho II 1 2.170 12/13/2011 - 20:31 Portuguese
Poesia/Soneto Estar apaixonado 0 1.227 12/12/2011 - 01:13 Portuguese
Poesia/Soneto Bom dia! V 0 1.447 12/08/2011 - 21:02 Portuguese
Poesia/Soneto À luz de minhas manhãs 0 2.283 12/06/2011 - 00:31 Portuguese
Poesia/Amor Do tipo que te ama! 0 2.212 12/03/2011 - 16:42 Portuguese
Poesia/Soneto Ao meu amor que teve de se calar para mim... 0 1.868 12/03/2011 - 16:36 Portuguese
Poesia/Amor Teu companheiro 0 2.036 12/03/2011 - 00:43 Portuguese
Poesia/Soneto Da minha vida és a felicidade 0 2.008 12/02/2011 - 10:36 Portuguese
Poesia/Soneto Tentativa de escrever poesia ultraromântica - Vida de cão, vida do cão: versos antiromânticos 0 1.671 12/02/2011 - 10:27 Portuguese
Poesia/Amor Calar de flores 2 3.468 11/19/2011 - 18:32 Portuguese
Videos/Musica Ruídos que eu escuto enquanto eu escrevo II 0 3.252 11/19/2011 - 15:36 Portuguese
Poesia/Soneto À mãe minha que eu tanto amo... 2 1.940 11/19/2011 - 04:53 Portuguese
Poesia/Soneto Numa rua escura 0 1.842 11/19/2011 - 04:44 Portuguese
Poesia/Soneto While the stars shines I'll Love you... (Enquanto as estrelas brilharem eu te amarei...) 1 2.674 11/18/2011 - 14:34 Portuguese
Poesia/Soneto Tributo a Augusto dos Anjos XVIII — Obssessiva 0 2.736 11/15/2011 - 20:50 Portuguese
Poesia/Soneto Explicações que eu não deveria te dar 0 1.482 11/14/2011 - 14:56 Portuguese
Poesia/Soneto Capim 0 2.172 11/14/2011 - 00:05 Portuguese
Poesia/General Poema feito de indifrença 0 2.402 11/13/2011 - 22:48 Portuguese
Poesia/Dedicada Redondilhas de Sol e Chuva 0 1.942 11/13/2011 - 21:43 Portuguese
Poesia/Meditación Pais 0 2.642 11/03/2011 - 00:56 Portuguese
Poesia/Soneto Uma razão dentre todas as outras para te amar: para sempre te amar 2 1.924 11/03/2011 - 00:14 Portuguese
Poesia/Amor Nosso amor 1 1.826 11/02/2011 - 19:17 Portuguese
Poesia/Soneto O Carvalho 3 2.213 11/02/2011 - 02:26 Portuguese
Poesia/Soneto Índios 1 1.982 10/29/2011 - 16:41 Portuguese
Poesia/Soneto Discussão e Reconciliação 0 1.544 10/29/2011 - 16:34 Portuguese