Aceitemos então que podemos não ter razão

Aceitemos então que podemos não ter razão
Que a razão às vezes nos sobrevive
Aceitemos que nos interessamos como colinas verdes
E bebemos de rios brancos em florestas húmidas
Como se fossemos garças e fosse março

Ainda assim
Vai já longa a estação
O fruto amadureceu
A casa encheu-se de gente
E a noite de sinais

Ainda assim porque nos importa
O resultado desta faina
O propósito desta conversa?

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Domingo, Abril 22, 2012 - 18:09

Poesia :

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jcqml

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razões

são inumeras as razões
que a própria razão
continua a ignorar...

1 abraç0o!

Abilio

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