OUTONO

OUTONO

 

As folhas caem no Outono

Amarelas e envelhecidas

São como lágrimas sem dono

E as árvores ficam despidas

 

Mas as folhas tornam a nascer

Como a Primavera vão e voltam

Elas morrem e tornam a crescer

É um privilégio que outras não contam

 

Na Primavera as folhas despertam

Com um verde lindo e terno

Vestem as mães donde caíram

Com um lindo amor materno

 

Todas as mães se vestem de verde

Que é a cor símbolo da esperança

Na Natureza nada se perde

Todos temos na nossa lembrança

 

O Outono pode ser tristonho

Mas só nalguns pontos do Mundo

Noutros é bastante risonho

E noutros um sentimento profundo

 

Folhas caídas vidas desertas

São folhas que já foram vivas

São vidas que em nós desperta

Saudade de vidas perdidas

  

Folhas mortas já deram vidas

A outras que tornaram a cair

Muitas outras serão servidas

Em tempos que hão de vir

 

Tavira,21/09/2004 -Estêvão

 

 

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Jueves, Abril 26, 2012 - 14:01

Poesia :

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José Custódio Estêvão

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Comentarios

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OUTONO

Enviado por José Custódio E... el Vie, 04/27/2012 - 10:41.

Obrigado pelo comentário
Abraço
Estêvão

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estaçoes

Enviado por Henricabilio el Jue, 04/26/2012 - 19:04.

Claro que tem o canto de despedida do outono,
pois foi escrito nessa estação,
mas olhando à distância, observamos como é oposta
à primavera onde nos situamos.

Saudações

Abilio

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