Prometeu

Naquela noite escura em que fora roubada,
Na noite tempestuosa em que foi entregue a chama,
Foram capazes de jogar o Ideal à lama
Os homens tendo as carnes das mãos chamuscadas:

Desde então enquanto tem a carne lacerada,
Vendo a bile que pela rocha se derrama,
O titã todos os dias no Cáucaso clama
Por uma liberdade ao mesmo amada e odiada...

Adianta resgatar-nos desta escuridão?
Cegou-nos de uma tal maneira a claridade
Que até hoje estranhamos o vento lamurioso:

Feitos à imagem de Epimeteu, de seu irmão,
Somos incapazes de (pre)ver a crueldade.
Frágeis sendo, a força do filho d’O Tortuoso.
22 de junho de 2012  -  17h 50min

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Viernes, Junio 22, 2012 - 21:01

Poesia :

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Adolfo

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Comentarios

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Um soneto muito bem

Um soneto muito bem conseguido!
Parabéns!

Um beijo
Cristina

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E obrigado pela tua visita,

E obrigado pela tua visita, por teres gostado... =D
Um abraço!

Adolfo.

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