La boheme

Tu estiolas os pequenos garotos feitos de sucos doces
Quando aprofundas com firmeza do ímpeto
As colossais plantas negras nas ruas com raízes em bares.
Sei que sorrateiramente tu estiveras nos esmaltes dela
Na cor da canção
Na delicadeza de unhas peças do sagrado.

Noutras doutras flamejantes paisagens afora distante
Em gêmeos horizontes tais quais pupilas
Acrescida dos balanços do divino em costas do belo.
Quente ao pecado,
Tu ousaste o gelo permanente.
Ela apenas penteou seus longos lentos cabelos
Nas chuvas que construíste,
Apenas dormiu nos colchões em ancas
Nos invernos que desenhaste.

Quem te olhou quando dormias?
Cuidas de não serem suas as mesmas maçãs tristes
Dos campos cuidados por preguiçosos santos
Em noites poeirentas

Negaste seus pais
Desabraçaste sua mãe que te tratava com leite e canela
Ainda em seios da infância dela.

Submited by

Lunes, Septiembre 10, 2012 - 15:51

Poesia :

Sin votos aún

Alcantra

Imagen de Alcantra
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 9 años 15 semanas
Integró: 04/14/2009
Posts:
Points: 1563

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Alcantra

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Desilusión Cama sartriana 2 945 08/08/2009 - 01:53 Portuguese
Poesia/Intervención Ópium fumando Maio 4 596 08/05/2009 - 21:05 Portuguese
Poesia/Erótico À sorrelfa 3 838 08/05/2009 - 17:08 Portuguese
Poesia/Meditación Leitmotiv 1 964 08/05/2009 - 16:22 Portuguese