Nas minhas Mãos

Luto-me por ventos energúmenos
Espigo num sobral de encostas velhas
Na minha mão me resumo
Mil linhas como mil pensamentos
Como mil sentidos
E milhões de circunstâncias
Como mil amores
e o dobro de desilusões
Multiplico-me num cartel de veludo
E na vertente lá vou carcomendo
Na bênção das estrelas
E nas cordas do poente
Vogo a manhã e a tarde
Debuxo a aurora do amanhã
Na tela do olhar me volto e cruzo
Nas minhas mãos
Frias e grisalhas
Suportam meu queixo e torres pensantes
Aí fico, pacífico
Mastigando mais um dia, rindo
E pensando em chorar.

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Miércoles, Septiembre 12, 2012 - 16:25

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