A MINHA ESCOLA
A minha escola
Gostava muito de aprender a brincar,
Não levar a vida a sério, sem chorar,
Quer de tristeza quer de alegria,
Rir de noite ou rir de dia
Rir da morte, para não me custar a morrer,
Porque já chorei, aquando do meu nascer.
Gostava muito de aprender a brincar,
Rir dos meus mestres, quando me querem ensinar,
Para ter mais sabedoria a sorrir também,
Rir da recordações das pancadas da minha mãe,
Gostava muito ser incluído nos grandes sábios
E mostrar sempre um sorriso nos meus lábios.
Gostava muito de aprender a brincar,
Até a própria matemática que só quer complicar,
E a brincar com a matemática gostava de aprender,
Para resolver os meus problemas sem sofrer,
E com um riso largo para o meu professor,
Que me ensinasse a matemática sem dor.
Gostava muito de aprender a brincar,
Saber as coisas da vida, sem ter que chorar,
Levar a vida a sério, é muito aborrecido,
Por isso gostava que o professor risse comigo,
Quando me ensinasse as coisas da vida,
Para que sentisse que a escola é uma amiga.
Gostava muito de aprender a brincar,
Para sentir que ensinar não é castigar,
Ter alegria no aprender e vontade no saber,
Distinguir o bem do mal para nunca ofender,
Sentir sempre uma grande auto estima,
Porque a brincar, a brincar também se ensina.
Gostava muito de aprender a brincar,
Aprender até muitas coisas a cantar,
Pois para ser sábio, não precisa ser sério,
Nem ter que aprender ouvindo algum impropério.
Fazer da escola uma fábrica de brincar para aprender,
Que a vida não se deve levar muito a sério.
Gostava de aprender a brincar,
E que a escola fosse um jardim, um lindo lugar,
Onde também me dessem carinho e amor,
Sem que nunca me fizessem sentir torpor,
Que acordasse todas as manhãs contente,
Para ir à escola educar a minha mente.
7/12/09 - Estêvão
Submited by
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 939 reads
Add comment
other contents of José Custódio Estêvão
Tema | Título | Respuestas | Lecturas | Último envío | Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Meditación | FOGO | 0 | 1.160 | 06/22/2013 - 08:50 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | TERRA BENDITA | 0 | 3.408 | 06/21/2013 - 09:20 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | PENSAR ANTES DE JULGAR | 0 | 928 | 06/20/2013 - 09:11 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | PASSADO | 0 | 575 | 06/19/2013 - 09:26 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | TODOS DIFERENTES TODOS IGUAIS | 0 | 926 | 06/18/2013 - 08:36 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | O DESEJO DO MAL | 0 | 887 | 06/17/2013 - 09:01 | Portuguese | |
Poesia/Amor | ESQUECER DEVAGARINHO | 0 | 1.544 | 06/16/2013 - 12:42 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | A SAUDADE DÓI | 0 | 1.253 | 06/15/2013 - 08:50 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | A SAUDADE DÓI | 0 | 1.737 | 06/15/2013 - 08:49 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | SILÊNCIO | 0 | 510 | 06/14/2013 - 09:04 | Portuguese | |
Poesia/Amor | PERFEIÇÃO | 0 | 922 | 06/13/2013 - 09:02 | Portuguese | |
Poesia/Amor | PRIMA VERA | 0 | 544 | 06/12/2013 - 09:03 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | SEGREDOS | 0 | 1.524 | 06/11/2013 - 09:32 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | EU SOU | 0 | 804 | 06/09/2013 - 09:25 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | O TEMPO É POUCO PARA SABER | 0 | 1.427 | 06/08/2013 - 16:26 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | SOMBRAS | 0 | 1.756 | 06/07/2013 - 09:35 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | VELHOS SÃO OS TRAPOS | 0 | 1.373 | 06/06/2013 - 09:18 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | ABERRAÇÃO | 0 | 714 | 06/05/2013 - 08:46 | Portuguese | |
Poesia/Amor | SONHANDO | 0 | 476 | 06/04/2013 - 08:53 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | PENSAMENTO | 0 | 329 | 06/03/2013 - 08:38 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | HOMENS | 0 | 1.011 | 06/02/2013 - 10:19 | Portuguese | |
Poesia/Amor | MORRER DE AMOR VIVENDO | 0 | 606 | 06/01/2013 - 09:16 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | REPRESENTAÇÃO | 0 | 478 | 05/31/2013 - 08:37 | Portuguese | |
Poesia/Amor | PRECISO DO TEU SORRISO | 0 | 779 | 05/29/2013 - 08:33 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | INOCÊNCIA | 0 | 425 | 05/28/2013 - 10:17 | Portuguese |
Comentarios
Que dignissima dedicação! A
Que dignissima dedicação!
A escola, onde o aprendizado vai além das matérias, se estende a vida e as suas façanhas
Amei ler-te, Abraços da Star Girl
POEMA
Muito obrigado pela tua apreciação. Quando escrevi este poema, lembrei-me da minha velha escola onde a régua e as orelhas de burro eram frequentes que nos deitavam a auto estima abaixo. Os castigos com pedrinhas debaixo dos joelhos por falhar uma pergunta. Hoje queria que a escola fosse diferente e certamente que é, mas ainda falta muito para ensinar a brincar logo que se começa a aprender a andar, para aprender com amor o conhecimento que começa cedo.
Um abraço
Obrigado
Estêvão