MUSA
Musa
Ó musa ajuda – me a escrever uma história,
Solta – a já desta minha memória,
Dá – me um motivo para escolher,
Ajuda – me a escrever uma história, ajuda,
Faz isso por mim, minha linda musa,
Não me deixes em branco, ajuda – me a escrever.
A musa não sei por onde anda, ainda não me ouviu,
Chamo - a há tanto tempo, parece que de mim fugiu,
Será que ela fugiu mesmo ou não me quer ajudar?
Vou continuar a chamar por ela, a minha musa,
Mas se ela me ouve, não quer e ainda me usa,
Mas eu não desisto, vou continuar a chamar.
Não sinto o seu perfume nem, o ar da sua graça,
Começo a ficar inquieto, j não sei o que faça,
A minha musa não me ouve, deve estar longe de mim,
Não a vejo, nem a sinto, nem sinto o seu pensar,
Já não sei nada, não a tenho para me inspirar,
Ela já não me ouve e triste vou ficando assim.
Espera lá, ela certamente não me abandonou,
Pois eu estou inspirado neste poema que não findou,
Ela é que não quer que eu escreva a minha história,
Mas sim, que escreva este poema de que eu gosto,
Que me vai alegrando os meus olhos e o meu rosto,
Tudo isto é da musa que está dentro da minha memória.
Obrigado minha musa, és linda, és encantadora,
Não me deste a minha história, não é a sua hora,
Deste – me a inspiração para escrever este poema,
Sobre o meu chamamento por ti e não me respondeste,
Mas, obrigado minha musa pela vontade que me deste,
Não é a história que eu queria mas uma poesia sem tema.
A história fica para outra vez, ela diz – me ao meu ouvido,
Por isso escrevi este poema por não ter logo percebido,
O que a minha musa me escondeu no princípio,
Quando a chamei porque queria tanto a sua ajuda,
Para me inspirar por ela, por ela ser a minha musa,
Eu quero – a só para mim, é só nela que eu confio.
Salvador da Bahia, 5/11/2010 - Estêvão
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