Biologia do poema da criança que chora

Há um poema duma criança que chora
Que não te deixa indiferente
Toca-me a tua revolta e
Não resisto a dissecá-lo

Estrofe, verso, palavra, letra
Paro numa qualquer vogal
Aproveito a pausa e
Foco um ó

Ao primeiro corte obtenho dois cês mas
Não me detenho e recorto.
Surge a molécula
E átomos, por fim
(Limitações económicas levam-me a assumir o átomo como indivisível)

TODOS OS ÁTOMOS SÃO IGUAIS

Onde acaba a criança que chora e começas tu?
Lágrimas, letras, papel
Dor, ardor, horror
Sou tu
Sou papel
Sou tinta, letra, lágrima, lápis, luz e lua
Sou átomo, astro, criança, criação

Sou a criança que chora, por temor
Que abraças agora, como a mim
Em teus braços não existe fim.
Eu sou tudo, meu amor

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Sábado, Julio 11, 2009 - 00:01

Poesia :

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Conchinha

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Comentarios

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Re: Biologia do poema da criança que chora

Es a poesia infantil a criança que nao quer crescer.
So quer brincar com a imaginaçao e mesmo adulta o choro vem em desabafo,critica e sua bela poesia!
Parabens,genial :-) LINDO.

Imagen de Conchinha

Re: Biologia do poema da criança que chorap/zezinho

Obrigado
Um abraço

Imagen de Henrique

Re: Biologia do poema da criança que chora

Onde acaba a criança que chora e começas tu?

A criança não acaba, o choro também não e nós começamos a cada instante!!!

Muito bom!!!

:-)

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Re: Biologia do poema da criança que chorap/henrique

Obrigado.
Na verdade nada nos distingue, ao nível do átomo (pelo menos).

Um abraço

Imagen de marcodias

Re: Biologia do poema da criança que chora

Muito bom.

Nenhuma criança devia chorar...
a não ser quando faz birras claro.

Abraço.

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Re: Biologia do poema da criança que chorap/marcodias

Obrigado.
Um abraço

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