IN MEMORIAM

Quando eu morrer, lembra-me sempre 2 poemas/canção:

"Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!

Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro."

Mário de Sá Carneiro /Trovante

"Quando eu morrer
Não levarei flores pro meu buraco
Porque eu vou morrer
De cancro
E não se dão flores
A quem morre de cancro
Não há tempo
Ou então vou morrer
Cheio de radiação
Devido a um erro qualquer
Sem importância
Agressão nuclear
Bem planificada e perfeitamente justa
E se eu escapar
Com vida a tudo isto
Morrerei de fome
Comido por um bicho
E não levarei flores
Pr'meu buraco"

Xutos & Pontapés

Não aprecio o culto da morte, mas adoro estas breves histórias, para quando eu morrer.
A tua é também uma bela história.

Parabéns

"Descubram-me nas palavras
Que me disseram de mim,
Mas que às vezes não entendi;

Foram maiores que eu."

Gostei muito Lila... ;-)

Lila Marques!

"IN MEMORIAM"

Então vou ter que esperar muito, e prefiro esperar, ir lendo teus poemas fresquinhos, como pão saido do forno quentinhos, cheios de amor e emoção, como tão bem os faz!
Por isso te quero viva, com muito amor e emoção para dar!
Com carinho,
MarneDulinski