Quando eu morrer actor

Anónimo o que recito mas não o que aceito,
Como meu, anónimo o que visto doutrem e dispo,
Alegando meu porém, anónimo tatuado por delito,
No peito, anónimo tenho todo o meu falso corpo.

Nada me ocorre que não seja d’outrem,
Sou a aragem do logro que percorre a tumba
Dum morto, dando vida aos que jazem e aos que sobrevivem,
Faço parte dessa paisagem lobrega e romba

E de que, os pertences escritos rouba
Aos notáveis mortos, um pilhador de túmulos,
A eito, profanador até do sagrado kaaba…
Ignoto o suor dos meus impuros poros…

E o acto de escrita pouco lógica e de louco…
Se nem, o colchão em que me deito, é meu… o poluto
Fato, roubado no museu teutónico.
Por isso, quando eu morrer actor,

Jamais a noite se tingirá de luto preto…

Joel matos (01/2013)
http://namastibetpoems.blogspot.com

Submited by

Martes, Noviembre 12, 2013 - 16:25

Poesia :

Sin votos aún

Joel

Imagen de Joel
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 11 semanas 5 días
Integró: 12/20/2009
Posts:
Points: 42284

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Joel

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Ministério da Poesia/Aforismo palabras 0 12.113 11/19/2010 - 19:13 Portuguese
Ministério da Poesia/Aforismo A matilha 0 9.505 11/19/2010 - 19:13 Portuguese
Ministério da Poesia/Aforismo ao fim e ao cabo 0 7.892 11/19/2010 - 19:13 Portuguese
Ministério da Poesia/Aforismo o bosque encoberto 0 8.822 11/19/2010 - 19:13 Portuguese
Ministério da Poesia/Aforismo nem teu rubor quero 0 7.583 11/19/2010 - 19:13 Portuguese
Ministério da Poesia/Aforismo em nome d'Ele 0 9.293 11/19/2010 - 19:13 Portuguese
Ministério da Poesia/Aforismo Troia 0 9.510 11/19/2010 - 19:13 Portuguese
Ministério da Poesia/Aforismo desabafo 0 10.966 11/19/2010 - 19:13 Portuguese
Ministério da Poesia/Aforismo Inquilino 0 14.376 11/19/2010 - 19:13 Portuguese
Ministério da Poesia/Aforismo Pietra 0 14.686 11/19/2010 - 19:13 Portuguese
Ministério da Poesia/Aforismo não cesso 0 10.767 11/19/2010 - 19:13 Portuguese